Autor: Alessandro Portelli
Ano: 2010
ISBN: 978-85-62959-01-1
Formato 14x21, 264 páginas

_ Sinopse _

"Minhas paixões são a igualdade, a liberdade, o ensino, a música popular, a memória, escutar as histórias das pessoas, os livros e os filmes, e o rock and roll". Assim escreve em seu blog um dos pensadores mais reputados do panorama internacional da história oral, Alessandro Portelli, que tem em Ensaios de história oral seu primeiro livro de ensaios publicado no Brasil. 

Cada uma de suas paixões está presente nesta reunião de dez textos, inéditos em língua portuguesa, que demonstram a solidez de uma obra autoral e singular que vem sendo construída com regularidade desde a década de 1970. Alinhavando o horizonte multitemático do autor está seu olhar inovador e refinado sobre a memória; sua abordagem peculiar que enxerga a teia social a partir de seus nódulos.

Referência obrigatória nos estudos de história oral, memória, oralidade, cultura popular e relatos de vida, Portelli dá pistas do cerne de seu pensamento em uma frase do ensaio Como se fosse uma história: "O indivíduo pode se ver livre das provas impressas, mas não da memória".

_ Conteúdo _

Apresentação, por Yara Khoury

1. Sempre existe uma barreira: A arte multivocal da história oral 
2. Conversas com a Pantera
3. A forma oral da lei: O processo “7 de abril” e a história
4. Éramos pobres, mas... Narrar a pobreza na cultura apalachiana
5. A América e os subsolos: O início da história e a construção de identidades em uma periferia romana
6. Esporte, trabalho e política numa cidade industrial
7. O melhor limpa-latas da cidade: A vida e os tempos de Valtèro Peppoloni, trabalhador
8. Como se fosse uma história: Versões do Vietnã
9. A entrevista de história oral e suas representações literárias
10. Absalom, Absalom! História oral e literatura

Referências bibliográficas

_ Sobre o autor _

ALESSANDRO PORTELLI é professor de literatura norteamericana na Università di Roma "La Sapienza". É autor de inúmeros livros de literatura e de história oral, e desenvolveu diversos trabalhos de campo nos Estados Unidos e na Itália. Fundou o Circolo Gianni Bosio para a pesquisa sobre músicas e culturas populares, e foi por cinco anos conselheiro para a memória histórica da prefeitura de Roma.